Dinâmicas corporais (em aula)

Eu achei a aula muito interessante, a percepção que as meninas (Ana e Larissa) têm sobre a Arquitetura é algo que me fez ficar reflexiva por muito tempo, pois de fato, na maior parte das vezes, a Arquitetura que vemos está padronizada, refletindo as decorações e estruturas expostas na mídia ou o gosto do(a) arquiteto(a) que fez o projeto, por exemplo, atualmente,  sempre que vejo projetos arquitetônicos, os moradores ou o(a) arquiteto(a) dão prioridade para ripas de madeira na decoração ou o estilo industrial, não tenho nada contra essas opções, mas me veio a questão de “será que o morador e o(a) arquiteto(a) querem isso na residência porque está popular na internet, ou porque é o gosto dos moradores?”. Então, a apresentação do trabalho das meninas foi de fato uma experiência muito agradável, pois me fez ver de maneira muito contrária do que eu estava acostumada os estilos arquitetônicos que estão predominando nas obras realizadas hoje. Sobre as dinâmicas corporais, eu gostei bastante desde a apresentação por gestos e no meu caso (por estar usando o computador e não ter câmera nele) por um som, até o fim. O modo como a “dificuldade” foi aumentando gradativamente e não foi tudo de uma vez tornou melhor ainda e me fez descobrir coisas que eu não tinha percebido antes sobre mim e sobre minha casa, por exemplo, eu preciso me alongar mais vezes (estralei diversas partes do meu corpo com os movimentos que foram simples), a parede precisa de uma pintura, minha casa é muito escura, preciso urgentemente reduzir a quantidade de coisas da minha mesa de estudos, deitar no chão melhora minhas dores nas costas, os fios da internet expostos são horríveis, os moveis estão muito grandes pro espaço que é pequeno e que eu preciso de um espelho no quarto.  Na dinâmica de deitar no chão, fechar os olhos e imaginar algo, como eu estou acostumada a ouvir um som específico de chuva com trovoadas batendo no telhado para dormir, relaxar e passar minha ansiedade, eu me imaginei deitada em um sofá, dentro de uma cabana no meio de uma floresta com o barulho de chuva batendo no telhado. Quando abri os olhos eu confesso que não queria levantar, foi uma luta, pois parecia que meu corpo tinha se tornado parte do chão, inclusive continuei deitada no chão uns 10 minutos durante o intervalo. No momento de escrever a primeira coisa que viesse na minha cabeça, eu escrevi um trecho da oração do Hoʻoponopono, inclusive escrevi errado na pressa kkkkk, que eu me lembrei e associei ao fato de estar descontente e não prestar à atenção no ambiente a minha volta. Eu escrevi a mão, então segue abaixo a foto:

Frase correta: Por esse espaço sagrado que habito dia a dia e com o qual não me sinto confortável: eu sinto muito, me perdoe, eu te amo, sou grato.

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